A Casa Fernando Pessoa vai inaugurar esta quinta-feira, pelas 18:30, uma exposição de fotografias da autoria do ilustrador e fotógrafo Jorge Colombo sobre o universo de Álvaro de Campos, no âmbito de um projecto que prevê abordar, ao longo deste ano, os três heterónimos mais importantes do poeta português.
«Os heterónimos eram, obviamente, ficções, mas as nossas vidas, amores e afazeres também o são, em última análise e até sem análise, quando defrontam o grande nivelador que é a morte», escreveu Richard Zenith, em prefácio à «Poesia dos Outros Eus», de Fernando Pessoa. «Propomo-nos dar corpo a estas ficções, mais amplas do que qualquer existência», indicou a Casa Fernando Pessoa (CFP), em comunicado.
A exposição de Colombo, que nasceu do desafio que lhe foi feito pela CFP, segue a «Ode Triunfal» como guião inicial e deixa-se depois «contaminar» pelo espírito de «estrangeiro aqui, como em toda a parte» do Álvaro de Campos posterior. Nas suas fotografias, Jorge Colombo, que reside há 20 anos nos EUA, tentou «captar os ângulos da cidade que tocariam o poeta-engenheiro naval caso ele andasse por Lisboa neste início do século XXI».
A partir de hoje, o quarto de Fernando Pessoa terá também sinais da presença de Álvaro de Campos, que «ocupará» a CFP até Abril. Paralelamente, voltará a ser exibido «Ode Marítima», um conjunto de 16 desenhos de Júlio Pomar, feitos a lápis de cera e pastel de óleo, que integra a colecção permanente da Casa Fernando Pessoa.
De Maio a Agosto, a CFP será a Casa Alberto Caeiro e, entre Setembro e Dezembro, a Casa Ricardo Reis.
«Os heterónimos eram, obviamente, ficções, mas as nossas vidas, amores e afazeres também o são, em última análise e até sem análise, quando defrontam o grande nivelador que é a morte», escreveu Richard Zenith, em prefácio à «Poesia dos Outros Eus», de Fernando Pessoa. «Propomo-nos dar corpo a estas ficções, mais amplas do que qualquer existência», indicou a Casa Fernando Pessoa (CFP), em comunicado.
A exposição de Colombo, que nasceu do desafio que lhe foi feito pela CFP, segue a «Ode Triunfal» como guião inicial e deixa-se depois «contaminar» pelo espírito de «estrangeiro aqui, como em toda a parte» do Álvaro de Campos posterior. Nas suas fotografias, Jorge Colombo, que reside há 20 anos nos EUA, tentou «captar os ângulos da cidade que tocariam o poeta-engenheiro naval caso ele andasse por Lisboa neste início do século XXI».
A partir de hoje, o quarto de Fernando Pessoa terá também sinais da presença de Álvaro de Campos, que «ocupará» a CFP até Abril. Paralelamente, voltará a ser exibido «Ode Marítima», um conjunto de 16 desenhos de Júlio Pomar, feitos a lápis de cera e pastel de óleo, que integra a colecção permanente da Casa Fernando Pessoa.
De Maio a Agosto, a CFP será a Casa Alberto Caeiro e, entre Setembro e Dezembro, a Casa Ricardo Reis.
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